Secretaria Estadual da Saúde reforça capacitação para combate à febre amarela no Litoral

24/01/2019
A Secretaria Estadual da Saúde promoveu mais uma capacitação sobre febre amarela para alertar médicos e outros profissionais da área de saúde que trabalham no atendimento à população. O Estado ainda não registrou casos da doença, mas o alerta foi reforçado pelo registro de morte de macacos em Antonina, no litoral. A região está muito próxima da divisa com São Paulo, que já registrou casos, principalmente no Vale do Ribeira. Nos dois últimos dias, a Superintendência de Vigilância em Saúde realizou capacitação nas regionais de Curitiba e Litoral, por terem áreas mais próximas da divisa com São Paulo. Em Paranaguá, os sete municípios da Regional que cuida do Litoral participaram da capacitação sobre as estratégias de vacinação e diagnóstico de casos suspeitos. Mais de 50 profissionais participaram do encontro. De acordo com o superintendente interino de Vigilância em Saúde, João Luís Crivellaro, os sintomas da febre amarela podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças, por isso é importante fazer o alerta. Ele reforça a importância da população de todo o Paraná se vacinar nos postos de saúde. // SONORA JOÃO CRIVELLARO //
A vacina contra febre amarela está disponível em todo o Estado e as pessoas com idades entre nove meses e 59 anos devem ser vacinadas, a não ser que já tenham sido imunizadas anteriormente. Nesta quarta-feira, os técnicos da Vigilância recolheram três macacos mortos na Reserva do Guaricica, em Antonina. De dois deles foi possível recolher material para descobrir a causa da morte, já que há suspeita de que seja febre amarela. Os resultados devem ser conhecidos já na próxima semana. Para evitar uma possível circulação do vírus, estão provisoriamente fechadas para visitação as Unidades de Conservação Estaduais do Litoral. A Secretaria da Saúde alerta a população para que não mate os macacos, já que estes animais não transmitem a febre amarela. Pelo contrário, eles servem como aliados, já que a morte deles é um importante sinalizador para a existência do mosquito transmissor da doença. (Repórter: Rodrigo Arend)